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A importância do diagnóstico


Diagnosticar é um procedimento fundamental, para o sucesso de qualquer treinador.

Independentemente do escalão que se treina, esta ação é determinante para o futuro do processo de treino. Hoje, falaremos da importância do diagnóstico na construção de um modelo de jogo.

Nova época, novos jogadores, diferentes níveis de entendimento do jogo, diferentes caraterísticas, etc

É natural que tenhamos, nós, treinadores, ideias que nos caracterizam. A existência de uma identidade que sirva de referência, ideais que sejam transversais aos clubes e equipas por onde passamos, fazem parte de um lote de predicados que valorizam os treinadores.

Admiro a capacidade camaleónica de alguns treinadores, mas aqueles que mais valorizo são os que põem algo de si em tudo o que fazem.

Este fator é relevante para vincar uma imagem, no entanto, não podemos descorar as diferenças individuais e coletivas que caracterizam o nosso novo grupo de trabalho.

É aqui que entra o diagnóstico. Para idealizar um modelo de jogo, é essencial fazer uma análise detalhada das potencialidades e debilidades do nosso plantel. É fundamental perceber o valor individual de cada futebolista e interligar essas valências, de modo a rentabilizar a nossa forma de jogar.

Aqueles que ignoram este passo, podem estar a castrar o potencial dos seus jogadores e, consequentemente, o rendimento coletivo.

Os benefícios de um diagnóstico meticuloso estendem-se ao processo de treino. Sabendo o que os jogadores entendem ou não, o que conseguem fazer ou não, iremos, certamente, ter mais informações para intervir melhor ao nível do treino.

As características de um jogador de futebol nunca estão completamente fechadas, embora, com o passar do tempo, as hipóteses de alterar algumas delas sejam menores. Ainda assim, no meu planeamento, no meu treino, nunca abdico de um diagnóstico. Um conjunto de exercícios que solicitem o "pensar" e executar em qualidade.

Quero ver quem é capaz e do que é capaz! Observar, quase sem intervir.

O modelo é nosso, mas também é deles. Temos de respeitar as individualidades e rentabilizá-las. Conhecer as partes e a forma como elas se relacionam ou se podem relacionar, para podermos chegar ao "nosso" jogar.

Bruno Fidalgo

A missão do código Futebolístico: 

 

A paixão pelo jogo guiou-me pelos caminhos da partilha de pensamentos e ideias. 

 

O treino, a análise...tudo ligado, um único objetivo: 

 

Viver o futebol. 

 

 

Bruno Fidalgo

 

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