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Bayern - Transição Defensiva

“Pep, em determinados jogos continuas a expor a tua linha defensiva no momento da transição.” Vitor Pereira

As equipas que envolvem muitos jogadores no processo ofensivo têm tendência a estar, naturalmente, mais expostas no momento de transição defensiva. No entanto, isso não significa que a qualidade com que se define esse instante seja, obrigatoriamente, inferior.


Nas duas situações, apresentadas no vídeo, os centrais do Bayern saiem de posição. No primeiro lance, Boateng persegue Dost, num movimento característico que já tivemos oportunidade de observar o ano passado.

9 elementos sem bola no meio campo ofensivo.png

A utilização desta “marcação” momentânea parece advir da necessidade de reconquistar a bola em zonas adiantadas.

Existiu, no primeiro lance apresentado no vídeo, uma forte resposta à perda, por parte dos médios. Ainda assim, a existência de muitos jogadores na procura da profundidade, levou a que o corredor central ficasse desprotegido.

Laterais bem abertos e relativamente profundos.... Dante exposto a toda a largura...

Este foi o 4º e último golo, com as atenuantes que isso possa trazer.

Na segunda situação, observamos, novamente, um mau preenchimento no meio. A equipa não se encontra preparada para perder a bola. Xabi Alonso saíu sozinho na pressão... Dante tentou a dobra ao lateral, fez sentido?

alas profundos - dobra dante.png

Quando é que a dobra no corredor lateral passa a ter mais importância do que a permanência e preechimento do corredor central?

Quando é que o adversário passa a ter mais importância do que o espaço?

Para os dois centrais, para as duas situações, que envolvem o abandono do espaço central, Carvalhal responde:


Podem fazê-lo, mas, segundo a minha perspetiva, apenas com duas possibilidades: terem a certeza que vão “encostar” num adversário que estava prestes a receber a bola num espaço importante e que poderia colocar em perigo a equipa se bola fosse recepcionada (se mesmo assim este ganhar a bola, devemos forçá-los a jogar para fora deste espaço ou, em último recurso, deve recorrer-se à falta); terem a certeza absoluta de que o espaço abandonado vai ter uma eficiente cobertura.” no livro, Entre Linhas



Bruno Fidalgo

A missão do código Futebolístico: 

 

A paixão pelo jogo guiou-me pelos caminhos da partilha de pensamentos e ideias. 

 

O treino, a análise...tudo ligado, um único objetivo: 

 

Viver o futebol. 

 

 

Bruno Fidalgo

 

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