Marcação - o nosso futebol
- codigofutebolistico
- 3 de fev. de 2015
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“Ninguém marca ninguém”; “falta homem”; “cada um ao seu”;
Aqueles clássicos feedbacks, que teimam em fazer-se ouvir, nos nossos campos de futebol.
Defender à zona está longe de ser, um padrão coletivo predominante, no futebol Português.
Saiam de casa pela manhã, acompanhem os jogos de futebol dos mais jovens, vejam o que lhes é pedido e, depois, percebam a necessidade dos clubes grandes recrutarem tão cedo, os possíveis craques.
Aproveitem e passem pelos campos das distritais da parte da tarde...exigem-se marcações e coberturas como se fosse possível estar em dois sítios ao mesmo tempo.
Ah, e o libero, essa tal figura do “passado”...que afinal ainda mora no presente. Traz com ele o famoso central de marcação, aquele que vê o jogo, nas costas do avançado. Não joga, impede de jogar, sem bola e muitas vezes, até com bola, persegue o adversário para todo o lado.
No futebol sénior irrita mas o resultado castiga, na FORMAÇÃO, devia ser crime atribuir um papel destes a um jogador.
É muito disto, o nosso futebol.
Bruno Fidalgo