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A humildade de quem procura a excelência

Auditório cheio, a palestra tardava em iniciar. Entre os presentes, a maioria alunos universitários aspirantes a treinadores de futebol, surgia Nuno Espírito Santo. Bloco de notas na mão, pronto e disponível para ouvir os convidados do painel.

Depressa, fiz sinal aos meus colegas, o antigo jogador do FC Porto estava pouco atrás de nós, claramente, disponível para aprender.

Depois de tantos anos como jogador, depois de ser treinado por homens como José Mourinho, surgia na plateia, partilhando-a com largas dezenas de estudantes. Enorme a humildade do agora treinador do Valência.

Não generalizo, mas tenho vindo a aperceber-me da falta de vontade que existe na maioria dos treinadores em partilhar conhecimentos, principalmente os que já foram jogadores. São inúmeras, as situações em que os treinadores rejeitam ouvir a opinião dos mais jovens, somente, porque julgam que eles não tem nada a oferecer.

O conflito entre treinadores ex-jogadores e treinadores licenciados não é recente mas também não merece muito destaque. O que me intriga é o medo de partilhar ideias, a falta de abertura para se ouvir os outros.

Nuno, é um bom exemplo, foi humilde e, certamente, procurou ouvir e aprender de ambos os lados, percebeu, que ser jogador de futebol e ser treinador é algo diferente e disponibilizou-se para crescer.

Ontem, foi considerado o melhor TREINADOR do mês de Setembro da Liga Espanhola.

Os meus sinceros, parabéns!

Bruno Fidalgo

A missão do código Futebolístico: 

 

A paixão pelo jogo guiou-me pelos caminhos da partilha de pensamentos e ideias. 

 

O treino, a análise...tudo ligado, um único objetivo: 

 

Viver o futebol. 

 

 

Bruno Fidalgo

 

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